Setor da construção civil

comparativo do mercado de ações de sete empresas no B3

Autores

Palavras-chave:

Mercado de Ações, Construção Civil, Riscos, Covid-19, Recuperação

Resumo

O setor da construção civil é um mercado financeiro resiliente no Brasil, a necessidade crescente por moradia aquece o mercado e permite sua recuperação após períodos de crise, como aconteceu com a pandemia de COVID-19. Para conhecer o comportamento das empresas construtoras nos períodos de 2019, 2010 e 2021 realizou-se esta pesquisa. A metodologia incluiu a seleção de sete empresas consideradas importantes no mercado de valores e suas séries históricas analisaram-se estatisticamente. Os resultados indicaram variações ao longo dos anos analisados com crescimento em 2019, queda e recuperação em 2020 e diminuição progressiva dos preços das ações durante 2021. As empresas com menor variação de preços foram a MRV com 0,08 e a Tenda com 0,09, indicando sua estabilidade. Como conclusões se têm o dinamismo do setor na B3 e sua elasticidade e flexibilidade. Por tanto é uma indústria que consegue recuperar-se apesar das crises e manter pouca diferença entre os valores mínimos e máximos das ações no mercado. Não obstante, foi identificado que um dos principais impactos da pandemia foi a escassez de materiais o qual incremento os preços dos mesmos influenciando o valor final cobrado ao consumidor.

Biografia do Autor

Adriana Marques, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Doutora em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília(UnB). Possui mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP) e graduação em Economia na UNIP. Atualmente é professora do Instituto Federal de São Paulo(IFSP) campus SPO, membro do núcleo de estudos afro-brasileiros e indígenas - NEABI. Atua como avaliadora de cursos de ensino superior pelo INEP/MEC e como avaliadora de cursos técnicos. e, é avaliadora do INEP/MEC. Desde 2003 é fellow do Programa Lead Internacional, organização ligada ao desenvolvimento de lideranças na temática da sustentabilidade. Trabalha e pesquisa na área de instalações hidráulicas, tratamento de água e esgoto para comunidades tradicionais e na área de educação com o viés da mitigação da evasão escolar utilizando ferramentas estatísticas e econométricas. Coordenou o projeto Mulheres Mil no IFSP. Atuou como Assistente de Direção e coordenadora na segunda maior universidade privada do Brasil. Coordenou o curso de edificações. Atuou como coordenadora do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis ? PAVS no treinamento de agentes de saúde da Zona Norte de São Paulo. Possui experiência na área ambiental, mais de quinze anos de docência em graduação, pós-graduação, cursos técnicos e cursos de formação continuada. Participou de projetos e treinamento pelas Nações Unidas (UN), Fundação Rockfeller e Fundação Kellog no Japão, México, Inglaterra e Itália.

Eduardo José Ozi, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Mogi das Cruzes (1980) e graduação em Engenharia de Op. Mecânica Mod. Maqu. Oper. e Ferr. pela Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros (1978). Atualmente é professor do Instituto Federal de São Paulo. Tem experiência na área de construção civil, estradas.

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Publicado

2023-09-22